Mais de 25 escolas públicas beneficiam do programa alimentar no Balombo
Um total de 30 escolas do Ensino Primário vai beneficiar do Programa Nacional de Alimentação Escolar, no município do Balombo, na província de Benguela, com implementação prevista ainda no presente ano lectivo.
Esta informação foi avançada pelo administrador-adjunto local para a área Económica e Financeira, Henrique Catumbela, no encontro com gestores escolares e membros da autoridade tradicional realizado, hoje, naquela circunscrição administrativa a 150 quilómetros do mar.
Na reunião foram abordados os benefícios e as formas da implementação reforçando o compromisso das autoridades administrativas com o desenvolvimento educacional e social do município.
Sublinhou, igualmente, que face à importância do Programa Nacional de Alimentação Escolar o Executivo considerou pertinente alargar o número de escolas de cinco para 30 do Ensino Público a beneficiar do programa no decurso do presente ano lectivo.
De acordo com Henrique Catumbela, o programa de iniciativa do Presidente da República busca combater a malnutrição, promover a saúde, o crescimento e desenvolvimento psicossocial dos alunos do ensino pré-escolar e primários, além de estimular a frequência escolar e melhorar a qualidade da educação e do ensino.
“Para alcançar estes objectivos, as crianças necessitam de alimentar-se de forma adequada, fazendo uso das refeições quentes e ricas em nutrientes, primando pelos hábitos alimentares da terra”, precisou.
Assim sendo, continuou, não se estaria apenas a incentivar a permanência dos alunos na escola, inibir o insucesso escolar, como também a promover a agricultura familiar e cooperativas locais para potenciar a alimentação nas escolas.
“Numa única acção, estaríamos a valorizar os nossos hábitos alimentares e, mais do que isso, promover a economia das nossas comunidades”, referiu.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), aprovado por Decreto Presidencial nº 83/25, de 15 de Abril, define a distribuição de responsabilidade entre os níveis de gestão (central, provincial, municipal e escolar) para melhorar a qualidade dos serviços e garantir o controlo e fiscalização por parte dos cidadãos.
O decreto, também, determina que os produtos destinados para a alimentação escolar devem ser adquiridos/comprados dos agricultores e das cooperativas locais. A ideia é incentivar hábitos de vida saudável, além de prevenir a crianças da malnutrição, das doenças crónicas e apoiá-las no processo de crescimento/desenvolvimento psicossocial.
